Camel é uma banda britânica de rock progressivo formada em 1971. O grupo lançou seu primeiro álbum em 1973 pela MCA Records. Desbandaram por um breve período em 1981 mas retornaram com mudanças na formação. Em 2003 o Camel fez sua turnê de despedida. Camel quer dizer camelo em inglês e como o período do auge da banda também coincidiu com o auge da propaganda de uma marca de cigarros que empregava a figura de um camelo fumando, os discos da banda foram boicotados pelos antitabagistas, o que precipitou sua decadência.

in front of The Albert Hall, London, 1975.

Doug Ferguson (b), Andy Ward (d/p)
in Berlin, summer 1976
Em agosto de 1972 a banda assinou com a MCA Records e seu álbum de estréia Camel foi lançado seis meses após. Não atingiram o sucesso esperado e mudaram então para a Decca Records. Em 1974 lançaram o segundo álbum, Mirage, no qual Latimer mostrou suas habilidades com a flauta. Apesar de falhar nas paradas regionais, ganhou sucesso nos Estados Unidos, rendendo à banda uma turnê de três meses por lá.

Andrew Latimer (g/v), Mel Collins (Flute/Sax)
O álbum conceitual e instrumental The Snow Goose 1975, inspirado na estória de Paul Gallico de mesmo nome, foi um sucesso que trouxe a banda à atenção da mídia. O quarto álbum Moonmadness foi lançado em 1976, continuando o sucesso do anterior, mas foi o último com a então atual formação da banda. Mel Collins (saxofone) reuniu-se com a banda para a turnê seguinte, começando um relacionamento de oito anos com o grupo. Ward estava direcionado para um som mais jazz, o que levou à saída de Ferguson da banda no início de 1977.

Richard Sinclair (anteriormente do Caravan) substituiu Ferguson e essa formação lançou Rain Dances (1977) e Breathless (1978), o segundo sendo o último com Bardens, que anunciou sua saída antes da turnê de suporte ao álbum. Ele foi substituído por Dave Sinclair (primo de Richard e também integrante do Caravan) e Jan Schelhaas (que havia sido membro do Caravan). Os primos Sinclair deixaram a banda após a turnê, tendo sido substituídos por Kit Watkins e Colin Bass.

Lançamento comercial, retorno ao progressivo e fim da banda
Essa formação lançou o álbum I Can See Your House from Here (1979), mais comercial, e que causou problemas com os patrocinadores por mostrar em sua capa um astronauta crucificado olhando para a Terra. Apesar da reserva dos fãs em relação ao som mais comercial, o álbum termina com a faixa instrumental de dez minutos "Ice", mostrando as habilidades de Latimer com a guitarra.

Da Esquerda: Andrew Latimer (g/v), Kit Watkins (k/f), Andy Dalby (g), Chris Rainbow (v)
Stuart Tosh (d/v), David Paton (b/v)
O Camel retornou aos álbuns conceituais com Nude (1981), baseado na história real de um soldado japonês encontrado em uma ilha vários anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, sem saber que a guerra havia terminado. Duncan MacKay foi majoritário no teclado sobre Watkins e Schelhaas, que estavam mais envolvidos em outros projetos, mas que retornaram para a turnê. Este foi o primeiro álbum a contar com as letras da então futura esposa de Latimer, Susan Hoover.
Em meados de 1981 Ward parou de tocar bateria devido a abuso de álcool e drogas, e a banda entrou em hiato sem alardes. Anos após foi levado à público que Ward havia tentado suicídio.
Latimer sem a banda
Sem a banda, mas com um contrato com a gravadora para lançar um hit, Latimer reuniu-se a um grupo de músicos convidados, incluindo David Paton, Chris Rainbow e Anthony Phillips no estúdio Abbey Road no início de 1982. O álbum resultante, ironicamente chamado The Single Factor, estava longe do som anterior da banda levado ao hard rock e rock progressivo, mas foi bem nas paradas e permitiu uma turnê de aniversário da banda, contando com Paton, Rainbow, Watkins, Stuart Tosh (na bateria) e Andy Dalby (na guitarra), todos acompanhando Latimer.
Ton Scherpenzeel (anteriormente da banda de rock progressivo Kayak) reuniu-se com Latimer como novo tecladista do Camel, com Paul Burgess na bateria, para Stationary Traveller (1984). Bass retornou para a turnê, que também contou com Rainbow e Richie Close como segundo teclado. Após o lançamento do álbum ao vivo Pressure Points no final de 1984, a banda desapareceu da mídia sem anúncios. Após o final do contrato com a Decca, Latimer não tinha interesse em outras gravadoras e mudou-se para a Califórnia.
O retorno
Após sete anos de hiato, Latimer reviveu o nome Camel com Mickey Simmonds (teclado), Bass e Burgess, gravando o álbum Dust and Dreams, uma evocação à obra de John Steinbeck The Grapes of Wrath. Foi lançado pela gravadora própria de Latimer, Camel Productions.
Em 1993 foi lançado o álbum duplo ao vivo Never Let Go, gravado nos Países Baixos da turnê de 1992 World comeback. No ano seguinte os ex-integrantes Bardens, Ward e D. Sinclair, além do músico convidado Jimmy Hastings formaram o Mirage, tocando várias obras do Camel em apresentações ao vivo, mas terminando logo após.
Em 1997 a banda entrou em turnê pela costa oeste dos Estados Unidos, Japão e Europa, com Latimer em conjunto de Bass, Foss Patterson (teclado) e Dave Stewart (bateria). A turnê resultou em Coming of Age, um CD duplo ao vivo e um DVD.

From left... Foss Patterson (k), Colin Bass (b/v), Dave Stewart (d), Andrew Latimer (g/v)
Em 1999 Latimer, Stewart, Bass e o convidado Scherpenzeel gravaram Rajaz. Inspirada em tempos remotos, a composição é inspirada pelo ritmo dos passos de um camelo para ajudar os viajantes a chegar em seu destino. Stewart deixou a banda quando ofereceram-lhe a chance de gerenciar uma loja de baterias no norte da Inglaterra, antes da turnê seguinte, sendo substituído por Denis Clement. A turnê de 2000 foi realizada com Guy LeBlanc no teclado.
Latimer, Bass, LeBlanc e Clement realizaram turnê pela América do Sul em 2001.
Novos rumos
Em 2002 o quarteto lançou A Nod and a Wink, uma álbum introspectivo, marcado pela presença de Latimer na flauta. Foi dedicado à Peter Bardens, que havia falecido em janeiro do mesmo ano.
Seguindo turnês problemáticas nos últimos anos, a Camel Productions anunciou em 2003 a turnê Farewell Tour. Guy LeBlanc teve que deixar a banda devido a problemas de saúde de sua esposa, sendo substituído por Tom Brislin (nos Estados Unidos) e Ton Scherpenzeel (na Europa).
Latimer iniciou um trabalho de versões acústicas de materiais antigos do Camel, mas desistiu do projeto. Em outubro de 2006 ele completou uma mudança para voltar ao Reino Unido e então para gravar e lançar um futuro álbum para o Camel.
1973 - Camel

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1974 - Mirage

1975 - The Snow Goose

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1976 - Moonmadness

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1977 - Rain Dances

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1978 - A Compact Compilation

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1978 - A Live Record

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1978 - Breathless

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1979 - I Can See Your House From Here

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1981 - Nude

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1982 - Chameleon - The Best of Camel

1982 - The Single Factor

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1984 - Stationary Traveller

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1984 - Pressure Points

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1986 - The Collection

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1991 - Dust and Dreams

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1991 - Landscapes

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1992 - On The Road 1972

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1993 - Never Let Go

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1993 - Echoes

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1994 - On The Road 1982

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1996 - Harbour of Tears

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1997 - On The Road 1981

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1998 - Coming of Age

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1999 - Rajaz

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2000 - Gods of Light (1973 - 1975)

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2001 - The Paris Collection

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2001 - Lunar Sea

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2002 - A Nod and a Wink

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2003 - Nearfest - Live At Patriots Theater [bootleg]

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Camel - Coming of Age DVD

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Abraços!
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4 comentários:
Bela homenagem ao Camel.
É isto mesmo, bela homenagem! Cada um tem seu gosto e devemos respeitar, mas será que existe algum fã de rock progressivo que não gosta do Camel? È um dos melhores conjuntos do mundo. A meu ver, o Camel não tem disco ruim, apesar de eu não conhecer todo o seu repertório. Tenho uns 12 discos da banda, excluindo os ao vivo e coletânias. Meu disdo preferido também é "Moonmadness". Sempre achei haver semelhança física entre Andy Latimer e Pete Bardens, ás vezes até os confundia.
Meus preferidos ainda são Caravan, Curved Air e Focus... Camel pra mim vem em quarto lugar mesmo, mas é indiscutível que eles têm uma das melhores músicas: Lunar Sea... simplesmente incrível.
Ao vivo, principalmente no início de carreira, não era muito fácil separar qual era qual mesmo... concordo com você.
Gostaria de agradecer a visita e o comentário...
Grande abraço!
Gracias mil por esste excelente disco. Saludos desde Guatemala.
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